segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Autóctone de Miguel Palma - Exposições de Arte Contemporânea


Ciclo de exposições de arte contemporânea

Projecto Travessa da Ermida no MAP, em Lisboa_Belém.

Autóctone de Miguel Palma

De 13 Set a 9Nov 2014

Miguel Palma (Lisboa, 1964) é um artista internacional que expõe desde 1980. Na actual exibição transpõe suportes já usados ligados à mecânica, conceitos do domínio da geo  e repercussão política. Nesta manifestação artística que se encontra patente ao público desde 13SET14 denomina-se projeto ”Autóctone”. A mostra em causa ajusta-se entre a forma simbólica e irónica; entre a construção e destruição; o bélico e o lúdico; entre a energia que cria e destrói.
Dos vários dispositivos, encontra-se:
Um carro militar,
 Uma maqueta de cerca de 2 metros que permanece encaixada numa vitrina. O significado dessa maquete diz respeito a um empreendimento turístico no Algarve concebida pelo arquiteto francês Jacques Couelle (1902-1996). Significa ainda que foi apenas a ideia de sonho, de construção que nunca se concretizou em obra e que por essa razão o artista interpôs o conceito de destruição.
No entanto, associando-se a um estirador dos anos 40/50 esta peça de mobiliário poderia ajudar a completar a ideia de atitude projetual através de alguém que sentasse à secretária, desenhasse e procurasse alcançar o referido empreendimento.
De todo trabalho Miguel Palma transparece relacionar-se com o desenvolvimento tecnológico, a ecologia, a ideia do poder, revelando preferência pela máquina.
Foi também notória a instalação multimédia.com significado de relação entre as pessoas, desde situações pacíficas às mais agressivas.

1. Um tanque militar

2. Um estirador

domingo, 7 de setembro de 2014

CICLO DE EXPOSIÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA NO MAP_EXPOSIÇÂO_set14

EXPOSIÇÂO  - Projecto Travessa da Ermida

DERRADEIRA CONDIÇÃO HUMANA 
de
 Madalena éme ( artista das Caldas da Rainha, 1986, Mestre em Artes Plásticas)
Exposição que decorreu de 13 Jul a 7 Set14.

Texto na reflexão do tempo de André Comte-Sponville, do qual estão reportadas a descrição desse tema desenvolvido que a seguir se regista:

Instalação com cadeiras que significam o tempo necessário para a aprendizagem e manipulação do sujeito, inerente à condição da vida humana.
As obras expostas eram compostas de três peças distintas, autónoma e indissociável do todo.

Material: tecido, linha a maior porção visível em mancha de cor vermelha. madeira,  gesso, cordas bordadas , massa humana, à escala real, oca em fibra de vidro iluminada e igualmente bordada.

As obras:

  1. INOCÊNCIA – idade da infância. Criança no baloiço.
  2. SEDUÇÃO – em busca do real (sedução) assim como do saber;
  3. TRAUMA – revela a incapacidade do Homem de se desvincular de conceitos socialmente pré-estabelecidos; significando a memória, sobe o escadote e procura o seu caminho.  

1. INOCÊNCIA
2. PORMENOR DA IDADE DA INFÂNCIA

.2.SEDUÇÃO

3. TRAUMA

Um potencial trabalho onde se destacam vários elementos visuais entre eles a Forma e a Estrutura. O seu inédito conteúdo exigiu reflexão devido a transcendente sentido de expressão. Foram distribuídos catálogos elucidativos das imagens, textos, fotos e biografia da autora.

OBS- Devido a chamada de atenção dos funcionários do Museu (que não autorizam desenhos feitos no interior daquele espaço), não foi possível executar o trabalho no meu caderno gráfico, pelo que as folhas deste meu registo irão ser transferidas em condições, num novo suporte, posteriormente coladas e/ou argoladas. Assim, os apontamentos foram infelizmente, feitos sobre folhas disponíveis ao balcão da exposição, o que é lamentável.