segunda-feira, 18 de julho de 2016

Encontro no Centro Ismaili de Lisboa

O Centro Ismaili localiza-se no Bairro das Laranjeiras, em Lisboa. É constituído por um conjunto arquitetónico, para além de jardins e de pátios.

Marcado um Encontro  para o dia 10 de julho, domingo, das 14h30 às 17h30 que se realizou no Centro Ismaili de Lisboa, a arquitecta Sara Sadrudin, acompanhou-nos para uma breve visita guiada.


Logo, compareci ao Encontro dos USKP na altura estabelecida.

Contudo, infelizmente, estive bastante tempo tentando registar os maravilhosos módulos azulejos que não resultaram e fez-me perder muito tempo. Assim, resolvi permanecer num outro dia para dar continuidade dos desenhos do no diário mas fiquei por aqui, isto é, dos jardins exteriores serão para uma outra altura, o que lamento de momento não poder completar as minhas imagens.
Os Centros estão dispersos em muitas partes do Mundo É uma área reservada à Comunidade Ismaili e a todos os visitantes. 

Sobre  o das Laranjeiras, faço o reportório a seguir.

O projeto da construção desse Centro resultou de um concurso internacional lançado em 1995 pelo príncipe Karim Aga Khan, líder espiritual da comunidade muçulmana Shia Ismaili em todo o mundo que também esteve presente aquando da 1ª. Pedra lançada em 18DEZ1996 pelo então  Presidente da República de Portugal Dr. Jorge Sampaio.
Desse concurso foi selecionado o arquiteto indiano Raj Rewal para desenvolver o projeto, a quem mais tarde se juntou o gabinete do arquiteto português Frederico Valsassina, tendo a especialidade de arquitetura paisagista ficado a cargo da PROAP/João Ferreira Nunes.
Em 11 Jul1998 o Centro foi inaugurado pelo Presidente da República Jorge Sampaio, igualmente na presença de sua alteza, o príncipe Karim  Aga Khan, 49º imam da comunidade muçulmana ismaili. 

O projeto inspira-se na filosofia e tradições de arquitetura nos contextos islâmicos do oriente, combinando-os com as da Península Ibérica. Estes princípios são bem visíveis na composição dos espaços, nas numerosas fontes, no trabalho em pedra e dos portões metálicos. 

Procurou-se também conseguir uma permanente ligação entre interior e exterior, seja por meio de passagens diretas ou por ligações visuais privilegiadas do edifício sobre o jardim e vice-versa. 

O teto do Grande Átrio é considerado uma verdadeira obra de engenharia.
FIG 1. O GRANDE ÁTRIO DO CENTRO ISMAILI DE LISBOA
FIG 2. Um recanto do Grande Átrio
Aqui vão dois modelos de módulo-padrão, não em traçado rigoroso, mas à mão levantada.
FIG 3_ UM DOS MODELOS DE AZULEJO NOS CORREDORES DO ÁTRIO



FIG 4_ AZULEJOS DECORATIVOS NOS ESPAÇOS DO ÁTRIO













Um pequeno apontamento sobre o pormenor do equipamento e do sistema da condução da água no interior do Centro
FIG 5.  A conduta de água do pátio

Nos pátios as plantações (vegetação) reforçam a geometria das suas paredes e muros, além de contribuírem para tornar o espaço mais agradável com os seus aromas, formas e cores. O interior e exterior do edifício estão em perfeita harmonia.


E a água proveniente do meio espiritual Sala das Orações, vai descendo  para o piso inferior que se atribui a passagem para via material.
FIG 6. SUBINDO PARA A SALA DAS ORAÇÕES
 Construído em torno de uma série de pátios, os seus edifícios combinam salas multiusos e áreas abertas, destinadas a funções sociais e encontros de carácter cultural e formativo.

Como justificação, aqui estão as duas imagens que rpcurei fazer no dia do encontro. Uma verdadeira falta de atenção e de concentração que me fez perder tempo e de proceder a novos esboços mais precisos como ficaram as figuras acima postadas.
A refazer nos dias seguintes_18JUL16_1

A refazer nos dias seguintes_18JUL16_2





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